03 May 2019 00:07
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<p>Numa de suas frases mais conhecidas, o economista inglês John Maynard Keynes (1883-1946) vaticinou que, “no alongado, período estaremos todos mortos”. Se a morte é certa, não é um despropósito supor que serviços fúnerários - pros quais haverá procura no tempo em que a humanidade haver, apesar de tudo - podem possuir uma certa imunidade a crises.</p>
<p>E, no momento, esse quadro está especificamente nítido no Brasil. Um dos termômetros de potência deste mercado é anunciado na Liga Brasileira do Setor de Infos Funerárias (Abrasif). A entidade reúne organizações que oferecem os chamados planos funerários, compostos por serviços que vão da preparação do corpo humano à ornamentação do velório e pagos em suaves prestações mensais. Em 2010, o segmento faturou 529 milhões de reais.</p>
<p>No ano anterior, a receita de imediato havia atingido 3,noventa e cinco bilhões de reais. Galvão ‘perde’ Gol Pra Perguntar A respeito de Cartão E é Cornetado Pela Internet expressões: em um intervalo em que a economia brasileira cresceu, em média, 3,2% - um fantástico desempenho se comparado ao episódio atual -, os planos funerários multiplicaram seu faturamento por 7. Em 2005, havia 8.500 organizações prestadoras de serviços funerários no nação.</p>
<p>Hoje, esse número é de 13.720 organizações. De 2013 para 2014, houve uma explosão no faturamento dessas organizações, que passou de 1,sessenta e oito bilhão para 3,noventa e cinco bilhões de reais, dado mais recente. E o forte avanço não foi casual. “O robustecimento está ligado à iminência de regulamentação do setor”, diz Maurício Costa, presidente da Abrasif.</p>
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<p>Hoje, os planos funerários não são regulamentados. O projeto de lei que trata da regulamentação, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2013 e seguiu para o Senado, onde permanece desde então. “O projeto é claro e não razão ônus ao governo”, diz o deputado. Os planos funerários têm como público-centro as classes C, D e E, que não têm condições de bancar seguros de existência, opção de investimento mais popular entre famílias que ganham acima de 5 salários mínimos.</p>
<p>Vendidos com mensalidades que variam por volta de trinta e cinco reais, a precisar da região, os planos funerários se tornaram a opção mais viável para as pessoas que não tem como arcar com uma despesa alta e, não incomum, repentina. Na cidade de São Paulo, onde o serviço é municipalizado, a despesa média com um sepultamento é de 3.500 reais, porém pode comparecer a muito mais que isso. A tabela de preços no web site da prefeitura paulistana informa que o sepultamento “padrão Orquídea Extragrande” chega a 19.000 reais. O mesmo paradigma, contudo com cremação, ultrapassa 21.000 reais. O pagamento tem que ser feito à visibilidade ou, no máximo, em três parcelas no cartão de crédito.</p>